Os preços do GLP, como dos demais derivados são livres. Mas, segundo um técnico do setor, considerando que a matéria-prima representa cerca de 54% do preço final do produto, o impacto final aos consumidores pode variar entre 2% a 3%, desde que seja feito apenas o repasse do aumento dos preços nas refinarias da Petrobras.
Nesta quinta-feira, a Petrobras anunciou que renovou contratos com 12 distribuidoras estaduais de gás natural canalizado, com base em uma nova fórmula que permitirá redução média de 10% em relação ao contrato anterior, dependendo do preço do petróleo e da taxa de câmbio.
Esse gás é diferente do GLP. Por isso, o aumento no preço do gás de cozinha não tem relação com o gás canalizado. Este último chega à casa dos consumidores por meio de distribuidoras como a Naturgy (antiga CEG e CEG-RIO) ou Comgás, por exemplo.
No caso do GLP residencial vendido em botijões de 13kg, houve, de janeiro até agora, um reajuste médio de 10% nas refinarias da Petrobras, segundo cálculo de um especialista.
Já o GLP vendido para indústria e comércio, que até novembro tinha preços diferenciados do gás de botijão, registrou uma redução média da ordem de 10% no ano nas refinarias.