É uma meta, mas ainda que esteja no campo das perspectivas, trata-se da pesquisa mais promissora até o momento no mundo: a realizada pela Universidade de Oxford em parceria com diversas instituições brasileiras. Em fase de testes em seres humanos no Brasil e no Reino Unido, a vacina de Oxford foi considerada pela OMS a candidata com melhor desenvolvimento dentre as mais de cem em andamento.
Os resultados preliminares entre outubro e novembro serão decisivos para a distribuição de uma vacina contra o coronavírus já de dezembro deste ano para janeiro de 2021. Mas existe a possibilidade de que primeiras aplicações na população possam ser feitas antes mesmo da finalização dos estudos, trazendo a perspectiva ainda para 2020.
É o que a prevê a Maria Augusta Bernardini, diretora-médica da AstraZeneca Brasil. A empresa farmacêutica, com sede no Reino Unido, já está num esforço “de guerra” para a produção de bilhões de vacina nos próximos meses, uma vez se comprove eficácia da que está em estudo.