Mas mesmo assim
Bolsonaro não ouviu o ministro médico e anunciou gasto público para financiar o que já era uma hipótese temerária.
Na "mensagem inaugural" pró-cloroquina, o presidente anuncia que ele e o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, haviam decidido que o Laboratório do Exército iria ampliar a produção do medicamento. Já o almirante Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, iria proibir a exportação de cloroquina. As duas ordens foram cumpridas.
Moral da história
Era um clima de "a cloroquina é nossa, com o brasileiro não há quem possa". O blog não é bom de matemática, mas fez as contas: nos 410 dias de defesa apaixonada da cloroquina morreram mais de 410 mil pessoas. Uma média de mil mortos por dia de propaganda presidencial.
G1