O Governo Federal volta a discutir com a Petrobras o fim da paridade internacional do preço dos combustíveis. Caso aprovada, os consumidores podem sentir alívio no bolso imediatamente.
O conselheiro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon), Ricardo Coimbra, pontua que a proposta de mudança na política de preços deve ser abordada após a constituição do novo conselho de administração da estatal.
"Ainda não temos esse percentual, mas vamos supor que você tenha 50% daquilo que é consumido no Brasil seja de produção interna e os outros 50% sejam importados. Quando você tiver elevação de custo na produção nacional, o repasse ocorrerá apenas na metade da composição referente à produção nacional", explica.
Dessa forma, o preço dos combustíveis se tornaria menos volátil às variações do mercado internacional. Além disso, se o custo de produção nacional for menor que a internacional, poderá haver um repasse dessa diferença ao consumidor final em forma de redução de preços.
"Isso é bom para o consumidor, bom para o processo inflacionário, o que significa dizer que seria bom para a economia como um todo", avalia Coimbra.
DN