Com o estoque fornecido pelo Governo Federal, o Ceará só teria capacidade para aplicar, nesses seis meses, a primeira dose em 38% dos 9,1 milhões de habitantes. Mas, hoje, 3,6 milhões, 39,31%, já receberam isso porque algumas prefeituras, durante a campanha, chegaram a usar a segunda como primeira dose.
O fato gerou gargalos, com a interrupção de aplicação da segunda. Foi preciso, inclusive, acionar a Justiça para que o Estado pudesse receber mais vacinas do Ministério da Saúde.
Nesses seis meses de vacinação sobram esperas e esperanças. No total, o Governo Federal enviou ao Estado, até o momento, 5,4 milhões de vacinas, e dessas: 3,5 milhões foram para D1, 1,4 milhão para D2, 397 mil de doses reservas e 137 mil de doses únicas.
No Estado, somente Guaramiranga conseguiu concluir a aplicação da primeira dose em 100% da população cadastrada. A marca foi alcançada no final de junho. No município, já foi iniciado até o processo de monitoramento de resposta imune à vacina, para que seja verificada a efetivada do imunizante no mundo real, fora do ambiente laboratorial onde ocorrem os testes.
DN